quarta-feira, 28 de maio de 2008

POR UMA INTERNET QUE FUCIONE NO INTERIOR DO RIO

Seguindo a sugestão de transformar este blog em algo próximo a um diário de campo. Vamos relatar um episódio trágico ou cômico dependendo do papel que estejamos ocupando na história.
Queríamos preparar o instrumento da nossa pesquisa logo na terceira semana de maio, mas outras atividades da faculdade, adicionado ao feriado de Corpus Christi encurtou a semana e nos impossibilitou de concretizar o planejamento. Ficou então decidido que na sexta-feira às 14:00 h teríamos um “encontro on line”, todos conectariam o MSN para construção do questionário, apenas a Suzana e Pilar que trabalhariam neste dia opinariam através de e-mail e nós mandaríamos cópia das conversas para ela (o MSN é bloqueado na empresa em que elas trabalham, como em muitas outras) . Nada mais sugestivo para um trabalho que tem por título juventude e internet.
A Nina se conectou 30 minutos antes, Esther ligou avisando ao restante do grupo que se atrasaria 15 minutos uma vez que estava a caminho de sua casa, e Bruna deixou sobreaviso que a Velox não estava funcionando bem em Guapimirim.
Esther chegou em casa e a internet não conectava, brigou com o provedor, Bruna a mesma coisa e para piorar o celular de ambas que é da Vivo estava com um ruído estranho. Resumindo a odisséia após passarmos uma hora lamuriando o acontecimento, achamos melhor adiar este encontro afinal de contas a tecnologia não queria colaborar conosco.
É curioso como a nossa vida gira em torno de tecnologias, ficamos desesperados quando esquecemos o celular, realizar um trabalho da faculdade sem internet é algo impensável, cabe ressaltar que a alguns anos atrás todo este aparato não fazia parte do nosso cotidiano. Por isso este tema é interessante, normalmente quando um fenômeno faz parte do nosso dia-a-dia tendemos a naturalizá-lo, é não paramos para refletir uma série de fenômenos sociais que nos ajudam a compreender, como por exemplo, a falta de internet impossibilita a construção em grupo de um questionário.

Este desenho representa bem nosso estado de espírito depois que todos nossos planos foram por água abaixo.

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