quinta-feira, 3 de julho de 2008

Idiomas numa linguagem divertida

Um curso de línguas é muito caro... isso todos nós sabemos. Na internet porém você pode encontrar diversos sites com dicas, aulas virtuais, exercícios diversos de vários idiomas. Não estamos defendendo os cursos à distância! Todos os jovens deveriam ter condições de aprender outras línguas, na escola ou em cursos. Mas essas ferramentas da web servem como apoio e são formas divertidas de fixar o que já foi aprendido ou conhecer um pouquinho outra língua.
Para treinar seu francês com jogos divertidos clique aqui e aqui.
Para aquela mãozinha na hora de conjugar verbos em francês e inglês clique aqui.
E para finalizar, nosso eterno companheiro, o tradutor on-line aqui.

sábado, 14 de junho de 2008

INCLUSÃO DIGITAL PARA JOVENS

Segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia o objetivo é promover o acesso a tecnologias de informação e comunicação e ao acervo de informações e de conhecimentos, contribuindo para a inclusão social dos cidadãos brasileiros.

Para exemplificar os projetos implementados pelo Governo Federal citamos o Quiosque do Cidadão, que se trata da colocação de terminais de computadores e acesso gratuito a internet em 15 municípios do Mato Grosso do Sul. Assim como, o projeto piloto implementado pelo Ministério da Educação em 5 escolas públicas disponibilizando 1640 computadores portáteis, com a finalidade de avaliar a potencialidade pedagógica da máquina em sala de aula.

Além do âmbito estatal, temos um outro exemplo que é da sociedade civil, administrado pela Organização não governamental CDI – Comitê para Democratização da Internet, que conta com as EIC – Escolas de Informática e Cidadania distribuída em 8 países e 19 estados brasileiros. O objetivo para além do acesso a tecnologia com os demais programas é promover o empreendedorismo, fomentando o desenvolvimento político - econômico dos países nos quais a organização atua. Essa idéia de inclusão digital para os defensores que entendem que a internet por proporcionar informação em tempo real, comunicação em qualquer parte do mundo, diminua as desigualdades sociais, pois até mesmo os países considerados mais pobres teriam acesso mais rápido as tecnologias e informações.

A proposta da inclusão digital seguindo esta linha, pretende dar um “empoderamento” ao indivíduo, capacitá-los para que tenham como se tornarem competitivos no mercado e sejam conseqüentemente incluídos na sociedade.

Contudo, o diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação Sérgio Amadeu da Silveira entende a importância do projeto para a sociedade e até mesmo para o jovem, mas faz uma crítica pertinente a visão da inclusão digital associada a inclusão social, pois para ele num pais como o Brasil com 11,4 % de analfabetos acima de 10 anos de idade, 50,7% recebem até 2 salários mínimos, a questão da desigualdade não poder se esgotar e nem ser amparada pela inclusão digital. Ele defende a necessidade da inclusão digital, como é entendida por convenção atualmente como acesso das pessoas com menor poder aquisitivo as redes de computadores, mais precisamente a internet.


Para acessar os sites consultados para formulação desta postagem clique aqui e aqui.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

TRIBOS VIRTUAIS E LINGUAGEM PRÓPRIA NO ESPAÇO VIRTUAL


Com a inserção da internet há uma nova cultura no sentido de comportamento , costumes, atitudes, código , crença e valores. Neste nova cultura é visto que os jovens se situam na sociedade de uma maneira diferente onde encontram novas formas de inclusão através da rede.

Muitos jovens deixam de ir ao shopping, a casa dos amigos, a praça para “teclar” mas com os mesmo intuito de um jovem que tem o contato direto com os amigos que é conversar, se conhecer, interagir, ou seja , ao teclar há um interesses comuns entre os grupos que conversam pela internet, tanto que há os chamados “grupos fechados” ou “famílias”que são pessoas que se conheceram pela internet e conversam regularmente no qual se fecham em grupos de afinidades com assuntos em comuns (música, idade, lugar, etc).

Para termos uma melhor visualização referente a questão da amizade “virtual” e “real” fizemos uma pesquisa que demonstrar que maior parte das pessoas entrevistadas acham muita diferença da amizade real e virtual.


Esses grupos, assim como na “vida real”, é passível de desentendimento, desaforos, brigas, com jogos de poder onde uns querem ser melhores que os outros.

Esses jovens que utilizam a internet geralmente utilizam uma nova escrita e lingüística que não há certo ou errado pois o importante é se comunicar e escrever dentro das normas básicas de uma norma lingüística ou passar para pessoa aquilo que está sentido ou o assunto que quer “teclar”.

Para os jovens a internet é um meio de comunicação onde através de palavras construídas, por exemplo, “ker teclar comigo” ou símbolos “J , L” servem para demonstrar se está triste, feliz, com raiva, chorando. Desta forma é perceptível que a escrita internáutica é mais uma característica especial adequada a sua função que neste caso é ser rápido gastando menos tempo.

E é a partir da escrita internáutica que se cria uma nova identidade, pois é uma forma diferente de se expressar assim como se criar uma nova identidade com uma forma diferente de se vestir, falar, gesticular. Essa forma física de se expressar também aparece nas conversas da internet quando o internauta escreve “tenho cabelos longos, sou morena, gosto de ir ao cinema... e vc?”, ou seja, os jovens através da descrição física, por exemplo, consegue se identificar e se alocar em uma tribo em que haja afinidade.

Há também a possibilidade desse jovem se entrar em outros tribos utilizando-se do anonimato que inventam novos perfis e assim criam novas identidades.utilizando principalmente as descrições mais atraentes e chamorsas na vida real.


A IMPORTÂNCIA DA INTERNET EM MANTER VÍNCULOS E NECESSIDADES PRESENTES DESDE A ERA MODERNA

Através da leitura do texto da autora Elisabete Maria Garbin, é possível refletir os impactos que a internet causou em nossa sociedade tanto benéficos quanto maléficos e direcionar o olhar para a instrumentalidade da internet para os jovens do século XXI.

Segundo dados publicados na Gazeta Online de 23 de março de 2007 coletados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de 32,1 milhões da população brasileira de 10 ou mais anos de idade acessaram pelo menos uma vez a internet e desses 32,1 milhões de usuários, 1/3 é representado por jovens de 15 a 17 anos. Essa pesquisa serve para demonstrar a participação dos jovens nesse mercado e a representação que passaram a ter nas últimas décadas. De acordo com o ministro da integração, o Brasil é o terceiro país do mundo na venda de computadores e em 2007 foram vendidos 10 milhões de televisores e 10,5 milhões de computadores e a previsão para 2008 é de 14 milhões.

Dentro desse contexto de globalização, tecnologia da informação, o cenário cada vez mais vem se formando em torno dos jovens, conseguindo um atrativo cada vez maior a medida que surgem softwares mais modernos, mas rápidos e hardwares com designers mais sofisticados, conquistando cada vez mais esse público.

Contudo, através do texto da Garbin é possível traçar o surgimento de novos cenários para a juventude, o surgimento de amizades virtuais, a sociabilidade que se cria em torno desses espaços e até mesmo físicos, como é o caso das lan houses, pela qual incluímos no questionário a questão dois a pergunta se possui internet em casa, para os questionários aplicados na lan house e caso afirmativo o porque continuavam a freqüentar a lan house. Desta forma, parti do pressuposto de que havia a necessidade de sociabilidade nesses espaços, e ao colocar essa questão a intenção era de confirmar se em nosso bairro e entre amigos essa realidade se comprovaria. O retorno desse levantamento foi positivo, pois das duas lan houses visitadas, uma em Benfica e outra em Guapimirim tivemos quatro respostas positivas em Benfica que o argumento era tenho internet em casa, mas é discada e por isso venho a lan hause. Em Guapimirim apenas uma resposta afirmativa que mesmo tendo internet em casa freqüentava aquele espaço por não possuir impressora em casa e poderia fazer e imprimir o trabalho ali mesmo. De todas as respostas afirmativas, apenas uma entrevistada disse que apesar de ter internet em casa gostava de freqüentar o local por estar cercada pelos amigos ao mesmo tempo que acessava a internet.

Com essa pequena amostra, a proposta anterior de que os jovens mesmo tendo internet em suas casas freqüentam lan hauses não se confirmou, mesmo sendo realizada em localidades diferentes, mas é necessário pontuar que não contempla a totalidade dos jovens.

A perspectiva de análise da autora em transcrever diálogos corriqueiros que fazem parte das salas de bate papo dos jovens, entendi como um método não só de pesquisa, mas de metodologia, no qual a cada tema explorado pela autora após seus apontamentos procurava trazer exemplos atuais dentro de cada item abordado.

Num outro momento ao colocar a dinâmica dos acontecimentos da internet, que demonstra o desafio de escrever sobre algo tão mutável, que hoje a ferramenta do momento pode ser o ICQ, amanhã é o BLOG, outro dia o Orkut e simultaneamente o MSN, todas elas refletem o dinamismo com que esses softwares aparecem e quando esses jovens se deparam com algo cada vez mais inovador que em contrapartida pode ser utilizado para manter laços e necessidades existentes antes mesmo da era moderna que são: manter amizades, o que antes era feito por carta ou até mesmo pelo telefone que passou a ser substituído por diálogos que podem ser conduzidos todos os dias e até mesmo por todo o dia, uma necessidade como exemplo: pesquisas de maneira geral que não exige necessariamente que haja um deslocamento até a uma biblioteca ou instituições que é possível a pesquisa, pois o acervo que é atualizado a cada segundo é disponibilizado a cada instante.

Tomando por base esses argumentos, é possível indicar que a internet com toda a sua tecnologia que lhe é inerente, é capaz de ser utilizada para manutenção de vínculos arcaicos, porém não obsoletos, mas pelo contrário necessários para a socialização dos indivíduos que vivem em sociedade.



Por Suzana Lima Rodrigues

Bibliografia:

GARBIN, Elisabete Maria. Cultur@s juvenis, identid@des e internet: questões atuais. Rev. Bras. Educ., May/Aug. 2003, no.23, p.119-135. ISSN 1413-2478.

www.ibge.gov.br





quinta-feira, 12 de junho de 2008

ASPECTOS “NEGATIVOS” DA INTERNET


Como é comum as inovações tecnológicas causam receio na sociedade sobre as conseqüências do seu uso, as pessoas tendem a se afastar do desconhecido. A Internet não fugiu a este padrão, haja vista que a internet teve sua expansão exponencial durante a década de 90, ou seja, algo bem recente se comparado as transformações nas formas de sociabilidade que trouxe no seu bojo, como o conceito de longe e perto, fluidez das fronteiras, etc. As especulações dos possíveis danos ocasionados pela internet fizeram com a “União Européia criasse uma comissão de especialistas, cuja principal tarefa era a de ver como poderiam atenuar os efeitos devastadores que a Internet poderia produzir na sociedade, na política e na cultura” (Castells, 2000/2003, apud Nacolaci-da-Costa).

Na atualidade os fatos apontados como aspectos negativos da Internet têm gerado um grande debate, neste trecho do trabalho traremos alguns dos pontos que mais aparecem na mídia e que apontam os jovens como os mais vulneráveis, levando em consideração o fato de disporem de mais tempo livre para permanecerem conectados. Os aspectos selecionados são os seguintes:

· “Internetês” ou linguagem internáutica como denomina Garbin – Escrita utilizada na internet a fim de torná-la mais ágil, expressar emoções, emendar a fala; Exemplo: “Td de bom p vc. Xau.” (Tudo de bom para você. Tchau.). O uso dessa linguagem tem causado um verdadeiro frisson principalmente entre os gramáticos, teme-se que ela “invada” as salas de aulas, que devido o uso freqüente desta linguagem os jovens tenham maior dificuldade na hora de redigir textos em outros espaços.

No entanto há aqueles que afirmam que da mesma forma que a fala é flexível, usamos a linguagem coloquial e a formal dependendo do espaço na qual estamos inseridos, a escrita também é. Como afirmou o Professor de Literatura Brasileira do Instituto de Letras da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Luís Augusto Fischer, numa entrevista veiculada pelo site da Universidade, “Na fala, podemos usar mais de um código. Então na escrita também.” e ainda ressalta “O compromisso da escola é mostrar o Português culto na sua maior extensão possível.”. Sendo assim podemos afirmar que o “internetês” não veio para substituir a escrita formal, mas trata-se se uma escrita particular usada num determinado espaço.

· Isolamento Social – Há um debate que os indivíduos tem trocado os relacionamento “reais” pelos “virtuais”, que tem dedicado muito tempo a internet e isto tem reduzido o contato “olho no olho”. “Com o surgimento da Internet o problema dos “tímidos”, essas pessoas que tem dificuldade de interação, foi solucionado substituindo o mundo real pelo virtual, virando uma febre mundial” (BRONAUT e POMBEIRO). Mas como aponta Nicolaci-da-Costa (2002), de acordo com a pesquisa que ela realizou, “contrariamente ao que é divulgado a respeito do isolamento social, eles usam a Rede principalmente para bater papo, não com quaisquer desconhecidos, mas com pessoas com as quais podem criar vínculos on-line e com seus amigos da vida "real"”. Nicolaci-da-Costa também defende que os relacionamentos virtuais cada vez estão mais próximos dos reais. Desta forma os relacionamentos virtuais são complementares aos reais.

· Vício – Assim como as substâncias tóxicas o uso compulsivo da Internet, também reduz a liberdade e altera o comportamento social das pessoas. “Já na década de 90 Kimberly Young (1996, 1998) e David Greenfield (1999, 2000) psicólogos norte-americanos começaram a divulgar a existência de um novo comportamento compulsivo relacionados a rede” (Nicolaci-da-Costa, 2002). E desde então muitos estudos sobre esta suposta patologia são amplamente divulgados pela mídia, no entanto estas informações se baseiam em pesquisas não concluídas, advindas majoritariamente dos EUA. O fato de uma pessoa dedicar muito tempo a leitura de livros, a programas de televisão, não a caracteriza como viciada, talvez essa percepção seja fruto do receio do “novo” como já foi dito anteriormente.

· Danos a saúde – Muitos médicos têm alertado sobre os danos ocasionados pelo tempo excessivo à frente computador, dentre eles destacam-se: os danos a coluna (devido a má postura); LER – Lesão por esforço repetitivo (devido a digitação por períodos prolongados); Fadiga ocular (pois piscamos menos a frente do computador, consequentemente os olhos ficam menos lubrificados e mais vulneráveis a infecções. Para driblar esses danos vale manter a postura correta, e alternar 10 minutos de descanso para cada 50 em frentes ao computador, afim de descansar a vista .

Após a reflexão dos aspectos apontados percebemos que os aspectos tidos como negativos estão ligados ao uso que fazemos da internet e não a ela em si. Cabe aos indivíduos aproveitarem dos benefícios proporcionados por esta nova tecnologia sem serem subjugados a ela, fazendo referência a um ditado popular afirmamos que a internet veio para servir ao homem e não o contrário.

domingo, 8 de junho de 2008

VIDA DE PESQUISADOR É TRISTE

Dia 1º de julho, frio, chuva, e como estava em Saquarema, lama, compunha o quadro. Precisava aplicar questionário, me comprometi a ir a algumas Lan Houses para fazer isto. Imaginei que ninguém acordaria cedo para ir a uma Lan, deixei para ir à tarde.
Para quem não sabe Saquarema, é uma cidadezinha pequena e com deficiência em alguns serviços, para completar minha maré de sorte, não tinha tirado cópia do questionário e não havia nenhum lugar aberto onde eu pudesse fazer isso.
Ao perguntar a um rapaz, que trabalha numa Lan, se ele sabia de algum lugar que pudesse tirar cópias, ele me disse que de manhã algumas lojas que prestam este serviço estavam abertas, mas que àquela hora eu não acharia nada, quando falei das minhas ponderações, que me levaram a escolher aquele horário ele me respondeu “Lan é vício”. Ou seja, ainda tenho muito que aprender sobre este objeto. Apliquei dois questionários que tinha em mãos e voltei para casa. Mas se Malinowski não desistiu, diante de uma tribo com costumes e língua diferentes, não será o fato de não saber que as pessoas vão a Lan independente do tempo que me fará desistir.
Fui mas afortunada no trabalho, e no alojamento da UFRJ (período de 02 a 05 de junho). Ouvi muitas respostas interessantes, como que um dos pontos negativos da internet é o excesso de informação, alguns se sentem culpados pelo tempo dedicado a internet, tem aqueles que disseram se sentir mais a vontade ao expor problemas a um amigo virtual, pois não será alvo de julgamentos. Há muito que pensar sobre, as informações obtidas, e o trabalho imenso de tabular os dados, então, mãos à obra!

Por Esther Santos



Esta foto não é de lá, mas o tempo estava bem semelhante em 1º de julho

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Socializando informações na web

Um rapaz de 24 anos está com leucemia e criou um blog para compartilhar informações.São dicas de tratamentos, médicos, remédios. O que era para ser um desabafo faz parte hoje de uma rede de blogs que estão compartilhando informações sobre a doença.

Para mais informações acesse o link do blog aqui.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Quer um blog só seu?

Muitos amigos têm perguntado como conseguir ferramentas para incrementar seus blogs, torná-lo mais atrativos, mais "bonitinhos"...
Este link (aqui) é bastante interessante pois exlica todas as ferramentas que podem ser utilizadas:

Boa sorte e não deixem de nos mostrar como ficou!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

POR UMA INTERNET QUE FUCIONE NO INTERIOR DO RIO

Seguindo a sugestão de transformar este blog em algo próximo a um diário de campo. Vamos relatar um episódio trágico ou cômico dependendo do papel que estejamos ocupando na história.
Queríamos preparar o instrumento da nossa pesquisa logo na terceira semana de maio, mas outras atividades da faculdade, adicionado ao feriado de Corpus Christi encurtou a semana e nos impossibilitou de concretizar o planejamento. Ficou então decidido que na sexta-feira às 14:00 h teríamos um “encontro on line”, todos conectariam o MSN para construção do questionário, apenas a Suzana e Pilar que trabalhariam neste dia opinariam através de e-mail e nós mandaríamos cópia das conversas para ela (o MSN é bloqueado na empresa em que elas trabalham, como em muitas outras) . Nada mais sugestivo para um trabalho que tem por título juventude e internet.
A Nina se conectou 30 minutos antes, Esther ligou avisando ao restante do grupo que se atrasaria 15 minutos uma vez que estava a caminho de sua casa, e Bruna deixou sobreaviso que a Velox não estava funcionando bem em Guapimirim.
Esther chegou em casa e a internet não conectava, brigou com o provedor, Bruna a mesma coisa e para piorar o celular de ambas que é da Vivo estava com um ruído estranho. Resumindo a odisséia após passarmos uma hora lamuriando o acontecimento, achamos melhor adiar este encontro afinal de contas a tecnologia não queria colaborar conosco.
É curioso como a nossa vida gira em torno de tecnologias, ficamos desesperados quando esquecemos o celular, realizar um trabalho da faculdade sem internet é algo impensável, cabe ressaltar que a alguns anos atrás todo este aparato não fazia parte do nosso cotidiano. Por isso este tema é interessante, normalmente quando um fenômeno faz parte do nosso dia-a-dia tendemos a naturalizá-lo, é não paramos para refletir uma série de fenômenos sociais que nos ajudam a compreender, como por exemplo, a falta de internet impossibilita a construção em grupo de um questionário.

Este desenho representa bem nosso estado de espírito depois que todos nossos planos foram por água abaixo.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

PROPOSTA DO BLOG

Somos estudantes de Serviço Social da UFRJ, estamos cursando o 8º período, e neste semestre escolhemos uma disciplina cuja temática são as “juventudes” (a esta altura do campeonato já aprendemos que não podemos homogeneizar os jovens, como diversas vezes foi dito em sala de aula), nossa turma foi divida por temas relacionados com este segmento etário e nos foi proposto o tema: “Juventude e Internet”.
Dentre as atividades do período letivo está a criação de um Blog, ele será uma espécie de Diário de Campo, nele deve constar nossas reflexões através de textos lidos, matérias divulgadas na internet e através de um trabalho de campo que iremos realizar ao longo do semestre. Para auxiliar nossa reflexão nos foi indicado o texto Cultur@s juvenis, identid@des e Internet: questões atuais* da Elisabete Maria Garbin. O texto traz uma série de questões sobre a relação entre jovens e internet, os relacionamentos que acontecem neste espaço virtual que tem como um grande ponto de convergência a música, o apagamento das fronteiras, a linguagem utilizada na internet, a fluidez das identidades, entre outros. Muitos destes assuntos já foram temas de reportagens dos telejornais, e este trabalho nos propiciará um pouco mais de aprofundamento sobre este tema.
Como trabalho de campo desenvolveremos um questionário, que buscará compreender como os jovens percebem a internet e como se relacionam com ela. Embora saibamos que o recorte etário não é o melhor para definir quem são os jovens, utilizaremos ele com base no recorte proposto pelo governo federal para definir os indivíduos que farão parte das políticas públicas destinadas a este segmento (15 – 29 anos).
Usar um blog como instrumento acadêmico nos deixou surpresos, ninguém do grupo tem um blog, será um grande desafio usar esta ferramenta (por ironia do destino não nos relacionamos bem com a internet, embora este seja o nosso tema) como também tentar mantê-lo atualizado na correria no semestre, MAS O DESAFIO FOI ACEITO!
*Para ler o texto clique aqui.